O que você deve saber



BREVE HISTÓRICO DA ASSOCIAÇÃO DE PÓS-GRADUANDOS DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA (APG-UnB)

A Associação de Pós-Graduandos da Universidade de Brasília (APG-UnB) foi fundada na década de 1980, segundo informações obtidas por relatos de antigo diretor da entidade. Sua sede situava-se edifício multiuso II.
A APG-UnB, após longa ausência de representatividade efetiva, desde o final da década de 1990, reiniciou um processo de debates e posterior processo de reativação no decorrer do ano de 2005. A tentativa envolveu essencialmente estudantes dos programas de Sociologia, Educação, Geotecnia, Química, entre outros.
Ainda no ano de 2005, sem uma gestão, mas por iniciativa de estudantes de pós-graduação, as atividades desenvolvidas foram assembléias para discussão de reativação da APG, o PL 2315 (que dispõe sobre os critérios para definição de valores das bolsas de fomento) e participação de estudantes no XIX CNPG (Congresso Nacional de Pós-Graduandos) que ocorreu na cidade de Santos-SP. Neste congresso foi eleito o estudante de doutorado de Geotecnia da UnB Luiz Heleno como Vice-Centro-Oeste.
Em 2006, o prosseguimento dos debates foi intensificado no primeiro semestre letivo com a busca de instrumentos de mobilização e divulgação referente à tentativa de reativação desta entidade. Nesse período foi possível a utilização do Informerede (banco de dados de e-mails institucionais organizado pelo Centro de Informática – CPD) para a convocação dos estudantes de pós-graduação, no intuito de consolidar um debate acerca da premência de representatividade e perenidade da mesma.
A referida perenidade é de extrema relevância, haja vista as rupturas temporais que marcam a esparsa existência de gestões da entidade, explicitadas na dificuldade de continuidade de gestões e na própria participação ínfima quanto à proporção de pós-graduandos matriculados na Universidade de Brasília.
Contudo, precede ao esforço de organização da entidade para consolidar bases que possibilitem a continuidade, a obtenção do instrumento normativo e regulatório da associação, para que, dessa forma, houvesse a possibilidade de eleição de uma diretoria provisória com a missão essencial de promover novas eleições.
Para tanto, era necessário ter em mão o estatuto. Porém, a procura do mesmo não resultou na sua obtenção e terminou por implicar em um debate exaustivo entre o grupo que, na ocasião, participava das discussões e não se encontrava consolidado, mas em formação. Portanto, a partir da convocação de assembléias semanais nos meses de maio e junho de 2006 foi possível debater e formular uma proposta de estatuto que foi finalmente aprovada pelos presentes.
No entanto, a ausência de “familiaridade” com debates desta natureza resultou no afastamento de alguns participantes das assembléias, demasiado longas e cansativas, com candentes, mas profícuos e essenciais debates. Nesta direção, a presença de novos estudantes no debate que se encontrava em andamento também deve ser elencada enquanto relevante para a dificuldade de maior agregação dos mesmos ao processo.
De qualquer forma, ao final do mês de junho de 2006 o estatuto foi finalmente aprovado pelos presentes, e os participantes dos debates com maior disponibilidade de tempo e interesse em manter a associação foram indicados para a direção da mesma, inicialmente denominada de gestão provisória.
A ruptura imposta pelo recesso entre os períodos letivos demonstrou quais seriam os estudantes mais participativos e comprometidos com a gestão e a continuidade da APG, devido ao esvaziamento e ausência de estudantes que outrora se apresentavam interessados e participativos.
Assim, a gestão atual da APG se consolidou com a participação de poucos estudantes: Gilberto Oliveira Jr. (Mestrado Geografia), Robson Camara (Mestrado Educação), Rosângela Viana (Mestrado Geografia), César Lignelli (Mestrado Artes), Dhenise (Mestrado Artes).
Os referidos estudantes possuíram diferentes participações na gestão da associação, essencialmente pela dedicação necessária às atividades nos programas de pós-graduação – como exame de qualificação e defesa de dissertação, além da cobrança excessiva por publicação tencionada pela avaliação da CAPES. Ademais, o fato de que todos estes estudantes se encontravam em cursos de mestrado, e os mesmos possuem uma dinâmica muito rápida para a conclusão nos 24 meses sugeridos, acabou por definir também tais variações.
Nesta perspectiva, houve a necessidade de elencar algumas prioridades módicas para a gestão. Dentre essas, destaca-se a missão de continuidade da associação, além da participação efetiva em debates com a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG). Esta última teve que ser estabelecida essencialmente pela ínfima participação dos estudantes da instituição nos debates e a expressividade da localização de Brasília na resolução de anseios de âmbito nacional para os pós-graduandos, principalmente frente a CAPES e CNPq.
A aproximação com a ANPG realizou-se com maior notoriedade no Congresso Nacional de Pós-Graduandos (CNPG), ocorrido na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) no segundo período letivo de 2006. No congresso, a APG-UnB participou com todos os membros supracitados nos debates e, ao final do CNPG teve um dos seus membros eleitos para a Vice-Presidência da região Centro-Oeste da ANPG. A partir da eleição do estudante César Lignelli para a referida função, a participação ocorreu com maior expressividade nos debates e atividades em âmbito nacional.
Por outro lado, em âmbito local a dificuldade de mobilização dos estudantes se expressava cada vez mais difícil, com a presença de poucos estudantes, agravada com a falta de repasse das convocatórias pelo Informerede, ou ainda pelo repasse no mesmo dia da realização das assembléias, o que tornava difícil a mobilização.
Desta forma, procurou-se o agendamento de reuniões com o Decano de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade de Brasília para o debate de algumas solicitações que poderiam dar maior visibilidade para a entidade e propiciar a continuidade da mesma. Nas reuniões foi solicitada essencialmente uma sede para a associação e a aprovação de recursos para a participação nas atividades em âmbito nacional. Além disso, solicitou-se a formulação de um breve programa na TV-UnB para expor a associação, as atividades em desenvolvimento e o e-mail institucional para da a associação (apg@unb.br).
Os recursos para viagens sempre foram repassados sem maiores dificuldades e o contato com a TV-UnB foi realizado. Este último, no entanto, não foi possível ser de fato efetivado pelo período de exame de qualificação e defesa de dissertação dos membros da gestão no primeiro semestre letivo de 2007. Contudo, é um instrumento de extrema relevância para a associação e razoavelmente acessível. Quanto a solicitação da sede, no entanto, esta não foi atendida.
Após esse período, os membros da gestão que defenderam suas respectivas dissertações iniciaram suas atividades de trabalho ou mudaram para outras cidades do país, minimizando a participação. Apesar disto, as tentativas em manter a representatividade, ainda que mínima, junto a ANPG foi mantida, dentro do possível, com a presença nos Conselhos de APG’s (CONAP).
No penúltimo CONAP, realizado em Franca – SP – no dia 27 de outubro de 2007, foi exposto para as demais APG’s as dificuldades de mobilização da APG-UnB devido, entre outras coisas, a sobrecarga “imposta” pela CAPES e repassadas pelos Programas de Pós-Graduação aos alunos. A relevância estratégica da APG-UnB na articulação nacional entre os Pós-Graduandos foi ressaltada e tais colocações suscitaram o debate acerca da lógica produtivista instalada na academia e as condições na realização de um curso com qualidade e compromisso social.
Dessa forma, presenciamos mais uma vez a necessidade e importância em restabelecer e fortalecer nossa entidade tendo o apoio e reconhecimento das demais APG’s presentes no referido CONAP, bem como a premência em tirarmos nossos posicionamentos no que tange o rumo das discussões nacionais no âmbito da ANPG no sentido de consolidar e legitimar nossa representatividade de forma efetiva.
Assim, com o início do ano e o ingresso de novas turmas, além do processo de defesa dos demais membros da gestão, tornou-se premente a continuidade da gestão da associação. Os pequenos, mas relevantes avanços, essencialmente quanto aos contatos na Reitoria, TV-UnB e com a ANPG, além da normatização propiciada pelo estatuto, deram novo fôlego para empreitada de mais uma tentativa em reverter este quadro.
Para além dessas questões, o momento vivido pela universidade propicia também uma maior mobilização dos estudantes e evidencia a importância das funções da associação para o debate de questões de extrema relevância, local e nacionalmente.
Por fim, acreditamos que a participação da última assembleia confere indícios da continuidade da gestão da associação e de passos muito mais expressivos, a exemplo da própria participação nos conselhos institucionais e da consolidação de um grupo mais abrangente de membros para a associação. Desta forma, ressaltamos a importância da realização de eleições o mais breve possível, assim como o empenho de todos na constituição das prioridades para que estas possam ser apresentadas ao novo Decano. Além, claro, da utilização de novas estratégias em âmbito local e nacional, a exemplo da TV-UnB.


APG-UnB
Gilberto Oliveira Jr.
Robson Camara
Rosângela Viana
César Lignelli
Balanço da Gestão 2007-2008

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