terça-feira, 28 de maio de 2013

PELA REATIVAÇÃO DO CONSELHO DIRETOR DA FUB

 
PELA REATIVAÇÃO DO CONSELHO DIRETOR DA FUB


Professor Paulo César Nascimento
Instituto de Ciência Política [IPOL], UnB
Colegas,


O Reitor, prof. Ivan Camargo, e a direção da UnB só merecem elogios por reativar o Conselho Diretor da FUB, já que tal decisão vem preencher uma lacuna institucional que perdurava por vários anos em nossa universidade.

A reativação do Conselho Diretor não é uma mera exigência burocrática. É um imperativo administrativo e legal, e ao contrário do que dizem seus críticos, coloca a gestão da UnB em bases democráticas mais sólidas.

A existência do Conselho Diretor é condição sine qua non para que o patrimônio da FUB seja movimentado em benefício da universidade, já que por lei é atribuição deste Conselho administrar os bens e recursos advindos deste patrimônio. É um absurdo e uma irresponsabilidade que tal patrimônio permaneça estagnado e à deriva de qualquer órgão supervisor legal, em época de expansão da UnB.

Aliás, o cumprimento das exigências legais é o primeiro pilar de uma instituição democrática, algo frequentemente esquecido por aqueles que ainda guardam uma visão juvenil de democracia, reduzindo esta a um assembleísmo anárquico.

Outra dimensão democrática importante da reativação do Conselho Diretor é que sua composição inclui pessoas de fora da Universidade, e por isso mesmo ele não pode ser um “micro-Consuni”. O patrimônio da FUB é constituído por bens de origem pública, e portanto nada mais justo – e democrático – que a sociedade, através de seus representantes no Conselho Diretor, tenha voz sobre a utilização desse patrimônio.

E, novamente na contramão dos críticos do Conselho Diretor, este órgão de forma alguma fere a autonomia da universidade. É preciso dar a dimensão apropriada a essa questão da autonomia. Ela não significa poder fazer qualquer coisa, pois a UnB é uma instituição da sociedade brasileira e sua autonomia se dá dentro dos marcos legais e das exigências que esta sociedade impõe. Mais que isso, quanto maior a autonomia de uma instituição como a UnB, maior a responsabilidade que lhe recai sobre os ombros, e é exatamente por esse motivo que ela deve demonstrar legalidade, transparência e “accountability” em seus atos. O Conselho Diretor é um dos órgãos que incentivam essa responsabilidade.

Quanto aos boatos sobre uma possível “especulação imobiliária” que viria nos trilhos da reativação do Conselho Diretor, não é possível levá-los a sério. São calúnias risíveis, de fundo pseudo-moralista, que além de criar de antemão o crime de “corrupção”, ainda lhe dão realidade corpórea através da denúncia do futuro “criminoso”: O Conselho Diretor!!! Ora, não podemos nos esquecer que os membros deste Conselho são aprovados pelo próprio Consuni. Será que os integrantes deste último serão tão cegos, inconsequentes e desavisados a ponto de escolherem barões da especulação imobiliária, ao invés de figuras de reputação ilibada?

É importante então reativar o Conselho Diretor para que a UnB se institucionalize ainda mais, fortaleça um ethos de responsabilidade e legalidade democrática, e siga avançando como uma das melhores instituições acadêmicas do país.

Obs.: O blog do movimento da pós republica artigo postado pelo estudante de doutorado, José  Luíz Jivago.
 



 
 

Sobre a posição dos conselheros da APG/UnB no Conselho Diretor da UnB

Colegas pós-graduand@s

Segue os nomes dos conselheiros (sic) da APG/UnB que assinaram o recurso (Ofício 0076/2013-FUB/UnB), endereçado ao MEC no dia 16/04/2013), contra a instalação do Conselho Diretor da UnB. Trata-se de uma matéria já vencida na reunião do Consuni e se tenta reverter uma ação do conselho universitário via o ministério. Tudo bem, qualquer um pode recorrer e até mesmo não concordar sobre a decisão da maioria. Qualquer um pode interpor recurso sobre qualquer coisa, mas deve ser consultada a base para tal. Não é o caso da atual gestão, que de democrática não tem nada. Como podem assinar algo sem o aval da base?
A pergunta é seguinte. Em nome de quem assinaram este recurso? Discutiram com quem? Quando? Foi decisão autocrática? Esta decisão representa o anseio dos 8.000 pósgraduand@s?
Com a palavra a atual gestão.
Segue a lista nominal dos supostos representantes da pós que assinam em nosso nome.
1. Diego Augusto Dielh (Consuni)
2. Laura Lyrio (CEPE)
3. Pedro Rafael (CPP)
4. Luis Felipe (CEPE)
5. Layla Jorge (Consuni)
 

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